Retrato falado: Dracula do livro de Bram Stoker
Como vocês sabem o ano de 2017 marcou os 120 anos do célebre romance Drácula do autor irlandês Bram Stoker. Apesar das festividades não terem sido tão grandiosas ao redor do mundo o aparente “hype” inspirou e influenciou diversos artistas em diversos países. Aqui no Brasil, mais especificamente São Paulo celebramos o World Dracula Day no belo evento realizado pela ESCAPE HOTEL. Inclusive o Escape Hotel tem uma sala temática do Drácula e nós da Rede Vamp jogamos e nosso colunista Dylan Pegoretti, registrou uma crônica sobre este jogo de fuga.
Sabemos que existem 3 versões formais de Drácula: da Cultura Pop (do cinema, teatro, games e etcs) da história (o tal do Voivoda Romeno Vlad Tepes) e o personagem icônico criado por Bram Stoker. Que no geral, é bem diferente dos outros dois modelos e suas variações artísticas. Até porque ele tinha bigode, era mais velho e definitivamente não parecia um home fatal byroniano. Inclusive o historiador Arturo Branco fala um pouco sobre isso neste podcast do Vox Vampyrica. Embalado nestes espírito o cineasta Brian J.Davis, do tumblr e pocast “TheComposites”, especializado no uso de softwares para geração de retratos falados seguindo especificações textuais desenhou e renderizou como seria um retrato fiel do Drácula segundo as especificações do texto de Stoker. Compartilhamos a imagem a seguir:
Ao contemplar a arte do norte-americano ficou impossível não recordar do ator brasileiro Rubens De Falco que interpretou Drácula em uma novela homônima da rede Tupi e posteriormente na Rede Bandeirantes quando a trama foi rebatizada como “Um Homem muito especial”. Duvidamos que o cineasta norte-americano responsável pelo retrato soubesse disso. Mas não deixa de ser divertido pensar como de repente os brasileiros tiveram (ao menos na aparência) um dos Dráculas mais fidelígnos ao texto de Stoker da história. Para uma visão mais ampla do personagem e sua mítica, leiam este artigo.
Segundo Rubens Luchetti, o grande mestre do terror e do fantástico Brasileiro:
A primeira vez que li o romance Drácula foi por volta de 1944, quando a revista Detetive, da Empresa Gráfica “O Cruzeiro”, o publicou em capítulos. Mas não o li inteiro, porque, na época, não tinha todos os números em que ele tinha sido publicado. Ainda nos anos 1940, a mesma Empresa Gráfica “O Cruzeiro” o lançou em livro, numa tradução do Lúcio Cardoso. Infelizmente, nunca tive em mãos nem li essa edição. Foi somente em 1961, que pude ler Drácula na íntegra, quando o romance foi publicado, com o título de O Vampiro da Noite, pela Editora Vecchi. Desde então, considero Drácula um dos cem maiores romances já escritos.
Conheça um pouco mais da obra de Rubens neste artigo e não deixe de ler sua nova obra “A Filha de Drácula” que resenhamos aqui na REDE VAMP
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MUITO MAIS SOBRE DRÁCULA
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- Vale pontuarmos também que o Brasil tem mais de 172 anos de história com produção cultural vampiríca, pelo menos 4 décadas antes de Drácula ser publicado já bebíamos da fonte com célebres influências byronianas, de Sheridan Le Fannu e muitos outros.
[space height=”10″ ] - Você sabia que Drácula ainda hoje assombra grandes autores brasileiros em suas obras? Que nos Estados Unidos um dos descendentes de Bram Stoker, com base nas anotações e capitulos inacabados escreveu uma sequência oficial de Drácula? E que lá no norte europeu há uma versão alternativa do romance aprovada pelo próprio criador
[space height=”10″ ] - Existe uma discreta sociedade romena chamada Ordem do Lírio Negro que alega ter inspirado a criação do romance Drácula de Bram Stoker
[space height=”10″ ] - Nosferatu além de ser um plágio da obra de Bram Stoker teve seu financiamento associado a uma outra sociedade secreta conhecida como Fraternita Saturnis
[space height=”10″ ] - Vem aí um novo seriado de Drácula desenvolvido pelos produtores de “Sherlok”
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