Vampirologia é uma Piada! E você vai rir muito.
VAMPIROLOGIA É UMA PIADA!
Assim como o Criacionismo, a Cientologia ou ainda a Escola de Frankfurt. E uma piada de mau gosto tão grande como se dizer “do bem”.
Não dá para confiar em relatos ou transcrições feitas por alguém que é financiado ou recebe privilégios para maldizer, distorcer e justificar seu direito a exterminar, torturar e tomar propriedades de terceiros.
Novamente a conta vai para a igreja católica e seus monges e acadêmicos. No final do século XIV as fogueiras destinadas aos inimigos do catolicismo movimentavam as indústrias do turismo através das peregrinações religiosas, do comércio, da fabricação de relíquias e a economia de diversas cidades. Era uma instituição lucrativa mas que lidava com um sério problema – FALTAVAM INIMIGOS!
Faltavam gnósticos, heréticos, templários e os judeus da Espanha trajados de negro e com chapéus pontudos quando iam para a fogueira não rendiam mais tanta audiência. Era preciso inventar algo novo, sobrenatural e perigoso! Surge então a imagem da Bruxa no ocidente e do Vampiro no oriente. Ambos parecidíssimos no grau de ameaça e inventados exatamente no mesmo período – pelos doutores católicos. A diferença era que o vampiro havia sido uma bruxa em vida em boa parte dos casos. Para justificar a ordem de extermínio os doutos prontamente fizeram uma grande salada histórico simbólica onde por volta do século XVI afirmavam:
Centenas de criaturas mitológicas das mais variadas partes do mundo quase com nada em comum entre si, apenas a sede de sangue e hábitos noturnos como vampiras;
Que os nomes dos mais diversos agrupamentos pagãos e guildas de profissões marginais que já nem exisitam mais desde o século XII era tipos de vampiros regionais.
E que nenhum deles eram de Deus portanto eram de Satã, não tinham alma e mereciam a morte e a tomada de suas posses materiais pela igreja e o governo.
O pessoal da Bruxaria conhece este momento como a inquisição ou o “Burning Times” que teve como best-seller a obra “Malleus Malleficarum” ou Martelo das Bruxas. Já para o nosso povo este foram os tempos do advento da grande salada esquisotérica batizaram como “Vampirologia”.
Se olharmos de perto os nomes e obras dos envolvidos não veremos nenhuma surpresa das associações de todos eles com a Igreja e a aprovação as fogueiras e a tal da inquisição. Não há nada de oculto, de mítico e sequer de tudo que apreciamos ou vivemos ali. Exceto um pouco do mito do Vôo Noturno e de algo saborosamente diabólico – mas relatado de uma perspectiva descaracterizada e externa ao que realmente tenha sido.
É como um evangélico fanático e radical nos dias de hoje entrando escondido em um terreiro para espionar uma gira de Exús. Dificilmente sairá um relato que preste e o mesmo será usado contra o terreiro e a religião praticada ali. E considerando que os fanáticos brasileiros depredam espaços religiosos alheios – nossa comparação histórica é muito similar ao que rolava em outra época.
De volta ao contexto VAMP não é surpresa que os espiritualistas e ocultistas no século XVII acabem usando tais explanações já distorcidas e descaracterizadas – usando o vampiro como símbolo e no jargão de suas doutrinas. Tampouco surpreende que os românticos e os malditos sigam a mesma linha de abordagem, a sutíl diferença é que para estes o vampiro era uma máscara para discutirem tabus e comportamentos estagnados ou ainda oferecerem lições moralizantes. A metáfora sexual, a restrição a sensualidade, viver como sente que devia viver e coisas assim inerentes ao ethos associado ao vampírico só viriam a serem novamente reconhecidas e deixadas de serem interpretadas sobre este espectro castrador e católico depois da metade do século XX.
Os vampirólogos de hoje ainda crêem na existência ao pé da letra daquilo que foi inventado no passado e que foi o alvo do nosso vídeo anterior. Para nós o lance todo continua sendo uma verdadeira comédia, pois ainda hoje se esforça em provar a realidade do estereótipo e da caricatura inventada e descrita pelos católicos do século XVI. O mais engraçado é o português empoleirado dos tais e suas ordens de mentirinha e suposta posse de um segredo inenarrável para tentarem obter vantagens sociais. Quando desmascarados ou retratados a luz dos embusteiros que são ficam bravos. E logo aparecem com perfil fake para dizerem que você não é puro e não é verdadeiro como eles. O problema é que eles chamam de pureza o próprio rancor, dissabor, impotência e insuficiência.
Nos Estados Unidos são chamados de “campeões do teclado” pois não vivem nada do que falam, apenas detrás de um monitor agindo como trolls – ou ainda como aquele tipinho de ateu meia boca que sai na rua procurando religiosos para ficar lhes dizendo que Deus não existe. São os tais incapazes de viverem o contexto ou espiritualidade e tampouco os valores presentes no fashionismo ou na cosmovisão Vamp – e no fundo são antagonistas naturais a tudo isso. Aquele tipo de pessoa que não tem vida social e precisa que a todo custo o vampiro seja a extensão e prolongação da sua própria impotência, melindre, recalque e insuficiências. Exatamente como os personagens miseráveis inventados e catalogados pelos seus pares vampirólogos cristãos do passado. Resumindo querem o extermínio dos mesmos tipos de pessoas no qual as falácias da vampirologia foram inventadas para justificarem a perseguição.
É tão simples desmantelar o castelo de areia dos vampirólogos do passado ou dos modernos que nas páginas do livro MISTÈRIOS VAMPYRICOS (Madras Editora 2014) dedicamos algum espaço para atualizarmos e refrescarmos o assunto. Mais de 10.000 leitores aprovaram e desenvolvem um contexto Vamp mais caloroso e saudável para si. Tanto no Fashionismo quanto na Cosmovisão ou Espiritualidade temos algo que se experimenta deixando de lado padrões de comportamento parasíticos, limítrofes e castradores dados por terceiros e caricaturizados pelos acadêmicos e monges do Catolicismo no final das contas.
Se Vampiro fosse como descrito por tais doutos na vida como ela é ele seria um tipo rancoroso, dissaboroso, impotente e com síndrome de chamar tudo isso de suposta “pureza” é o tal do Campeão Moral sempre mais puro do que aqueles outros. Para assim poder justificar seus ataques e melindres, um reles parasita conforme aqueles nomeados de vampiros psíquicos nos livrecos de quinta do começo do século 21. Tais parasitas já foram longamente estudados e detalhados aqui no portal.
Quando acrescemos “CAMPEÃO MORAL” com “A TURMA QUE EXIGE QUE TUDO TEM QUE EXISTIR EXATAMENTE AO PÉ DA LETRA” o que temos não é desenvolvimento de um contexto, ampliação, aprofundamento ou conceder a devida “gravitas”. Na real ai o que temos são fanáticos – mais ou menos como aqueles fanáticos religiosos ou outros do tipo políticos. Que não tem a menor ideia do contexto, repetem estereótipos, clichês e sua natureza totalitarista tende a sufocar e sabotar correntes mais criativas e sublimes do próprio contexto. Como não entendem nada precisam convencer e converterem para isso usam coisas furadas como Materialismo Histórico Dialético, trabalhos acadêmicos para lá de estéreis e posturas pessoais que apenas comprovam que no Brasil mais e mais:
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