Entre Vinhos e Vampiros: Bordeaux na França

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Entre Vinhos e Vampiros: Bordeaux na França

RedivivoGarrafaFinalRecentemente lançamos o REDIVIVO Vinho Tinto Vampyrico (que você pode conhecer melhor aqui neste link), para celebrarmos a nova fase do REDE VAMP e o sucesso me inspirou a resgatar uma antiga pauta do querido programa Vox Vampyrica – sobre alguns mistérios associados ao vinho e personagens marcantes ligados a ele. Há quase uma década me apresento como um bom descendente deste Deus que vem, trazendo a arte, o teatro e a loucura – bem como a indestrutível força da vida, na Cosmovisão Vampyrica nomeada como “Sangue”.

Rapidamente surgiram e-mails solicitando para que eu falasse um pouco mais destes mistérios do “sangue da terra”, sobre o “blot” celebrado ao término dos ritos lá no Solo Sagrado Strigoi e muitas perguntas sobre Dioniso e sacralidade transmutadora do vinho. Até me perguntaram sobre os ritos que poderia ter utilizado para consagrar o projeto do REDIVIVO – assegurei que foram apenas os de sempre. Então separei para o deleite de cada um de vocês este breve artigo. Combina com uma taça deliciosa de nosso REDIVIVO VINHO TINTO VAMPYRICO.


[dropcap ]S[/dropcap]erpentes entrelaçadas em coroas de folhas verdes, usadas por mulheres trajadas de branco capazes de destroçar e devorar um boi ainda vivo. Homens usando chifres de touros, cabras, bodes e outros animais, sempre vestidos com calças de pêlos de bodes e cabras tocando flautas e embriagados na calada da noite. Dois passos para a frente e um para trás. Tochas avermelhadas e ao som de flautas, címbalos e estranhos perfumes eis o cortejo do Deus que vem! Como era referenciado nas crônicas e obras da época. Felinos negros como panteras eram associados a este Deus aventureiro, com o qual o próprio Alexandre o Grande tentou rivalizar seus feitos e repetir sua jornada até a Índia… Deus antigo com patas de bode, serpentes e chifres a luz de tochas para a igreja nascida só há dois milênios é o retrato do seu oponente, acusador e desafiador. Apenas os menos hábeis temem acusações ou desafios as suas histórias!

Não me surpreende quando uma senhora adorável de cabelinhos grisalhos dona de algumas das mais importantes vinícolas do Bordeaux na França, utilizasse colares e medalhões com um sátiro (meio humano e meio bode, com chifres e cavanhaque) que a tornaram sempre um alvo de prosaicos teóricos da conspiração. Recentemente falecida ela foi a inspiração daquela edição do VoxVampyrica de onde vem este artigo. Seu nome era Philippine de Rothschild, seu vinho branco produzido em Mouton Cadet tem no logotipo detalhes dos chifres de um sátiro e alusões de uvas ao famígerado número do sol o tal do 666 (tocaremos neste assunto em breve) Já o vinho que vem do seu Chateau Mouton Rothschild tem dízeres provocantes dito por um rosto feminino sem corpo se referenciando ao pescoço e o líquido vermelho em uma taça… talvez o Santo Graal e o SangReal pertençam aos vampiros, quem sabe? O Sangue da Terra, certamente é brindado nos “Blots” da Cosmovisão Vampyrica no Círculo Strigoi, hoje em dia este vinho custa apenas 3440 reais aqui no Brasil.

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Philippine-de-Rothschild
Philippine de Rothschild

Sobre a nossa distinta homenageada de hoje devemos parabeniza-la ela entrou nos negócios do vinho de sua família após a morte do pai nos anos oitenta e na década seguinte duplicou os milhões farturados por sua famíla, um feito louvável! Sua fortuna pessoal foi estimada em 190 milhões de euros pelo Le Nouvel Economiste.

Definitivamente, algum segredo alquímico familiar foi empregado na combinação peculiar do chamado “corte bordalês” que mistura as uvas Merlot, a Cabernet Sauvignon e a Cabernet Franc nos vinhos tintos e as Sémillon e Sauvignon Blanc nos vinhos brancos. O chamado corte bordalês é um truque usado para se atravessar as interpéries climáticas e aproveitar do casamento entre o tipo de uva e o solo, afinal cada cepa de uva amadurece em momentos diferentes – cada chateau tem o seu segredo na dosagem e mistura das uvas – e se o Chateau Rothschild vem a se sobresair de tal maneira até hoje, deve ter bons segredos…

bordeauxphomet-666O primeiro deles é que a dinastia Rothschild é nomeada como uma dinastia Illuminati e ainda uma das 13 familias que comandam os rumos da humanidade – óbviamente algo dito por seus detratores. Seu grande patriarca, distante apenas cinco gerações de Philipine foi o célebre Mayer Amschel Bauer – o primeiro banqueiro mundial e dotado de um carisma, magnético que conquistou a realeza, alinhavada ainda ao seu bom-papo e banca de intelectual. Em seu testamento ele definiu regras interessantes para o clã que veio a formar.Resumidamente consistiam no completo segredo resultante do total controle da família de todas as negociações comerciais; uma notável capacidade, pode-se até dizer quase sobrenatural, de ver o que estava à frente e tirar proveito daquilo. Isto se devia principalmente por terem laços estreitos com a elite da Inglaterra, Áustria, França e Itália, os Rothschild tornaram-se uma força oculta na maioria dos eventos políticos dos últimos séculos.

Toda a família era impulsionada por um desejo insaciável de acumulação de riquezas e de poder; uma total frieza e rudeza em todas as transações comerciais. Os Rothschilds, sempre foram nomeados como “magos” das finanças, e “calculistas cruéis” que eram motivados por um”impulso demoníaco” para serem bem sucedidos em seus empreendimentos secretos. Sua ascendência era judáica mas prosperaram na Alemanha. Enfim, a única integrante da família que morreu durante a perseguição judáica na segunda guerra mundial foi a mãe de Philipine, que se divorciou do pai dela e deixou de usar o potente sobrenome desta dinastia. Embora Bordeaux estivesse em uma região pouco frequentada pelo vampiro Lestat de Anne Rice que morava mais ao sul na sua juventude na França pré-revolucionária. Também estava distante das vinícolas francesas que o vampiro Eric Northman e sua fiel parceira Pam Ravenscroft tanto apreciavam frequentar. Embora os vinhos vampirescos mais populares venham da Califórnia, em Bordeaux temos o interessante Chateau Noir ou Chateau du Diable! Falaremos dele também nos próximos artigos, enquanto isso que tal saborear nosso REDIVIVO?

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