Magni Animi Viri – HEROES TEMPORIS
Magni Animi Viri, nome que pode ser traduzido para, aproximadamente, “Grandes Homens Pensantes” tem um objetivo muito bem definido: criar e realizar um “Rock Opera” reconhecido pelos maiores especialista no assunto. Ops… Eles conseguiram!
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Com uma longa trajetória musical, os experientes Maestro Giancarlo Trotta e o músico Luca Contegiacomo tiveram formação clássica e larga experiência em rock progressivo, respectivamente. Se propuseram a misturar dois gêneros distintos (a opera clássica e o rock metal), mas em algo diferente do já tão explorado “Rock Sinfônico”.
O desafio era obter um som envolvente e marcante, com o uso de instrumentos clássicos, tenores e corais, misturando tudo num caldeirão de rock metal. Isso sem deixar de lado o DNA de ópera tradicional.Na ópera, o drama é apresentado utilizando os elementos típicos do teatro, tais como cenografia, vestuários e atuação. No entanto, a letra da ópera (conhecida como libreto) é cantada em lugar de ser falada. Os cantores são acompanhados por um grupo musical, que em algumas óperas pode ser uma orquestra sinfônica completa.
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Os cantores e seus personagens são classificados de acordo com seus timbres vocais. Os cantores masculinos classificam-se em baixo, baixo-barítono (ou baixo-cantor), barítono, tenor e contratenor. As cantoras femininas classificam-se em contralto, mezzo-soprano e soprano. Cada uma destas classificações tem subdivisões, como por exemplo: um barítono pode ser um barítono lírico, um barítono de caráter ou um barítono bufo, os quais associam a voz do cantor com os personagens mais apropriados para a qualidade e o timbre de sua voz.
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Agora transporte isso para o Metal, com letras contemporâneas e cantada por vários tenores, e ainda por cima em italiano e latim. Imagine isso e terá uma ideia do trabalho dessa banda, que já contou com participações especiais de músicos como Marco Sfogli (nada menos que o guitarrista de Michael Jackson e Van Halen), Randy Coven (baixista internacional reconhecido), e John Macaluso (baterista de ARK, TNT e Yngwie Malmsteen).
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A curiosidade dessa banda é que os idealizadores do projeto vêem essa Ópera-Rock como uma sequela de Drácula. As músicas contam a jornada individual de um homem (as composições sugerem um vampiro), em um tempo e espaço indeterminados, em busca de conhecimento e “purificação” e das personagens que ele encontra ao longo dessa “viagem”. Cada parada que ele faz (uma para cada trilha do disco), representa uma oportunidade de mudança de vida e a consequente decisão decorrente do como cada uma das personagens o afeta.
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Minha opinião: Sim, o Metal está lá, mas a predominância da Ópera se faz presente. A sensação é épica e poderia facilmente ser a trilha sonora de algum filme de aventura medieval, daqueles que envolvem dragões e cavaleiros valentes como por exemplo o “DragonHeart”, com Dennis Quaid. Ora intenso, ora dramático e ora épico, fizeram um excelente trabalho. Muito bom mesmo, mas nem tão original assim. Me fez lembrar bastante o primeiro disco do duplo “Miskolc Experience”, do Therion, que é exatamente uma pegada mais metal numa configuração sinfônica. A originalidade aqui ficou pela coerência entre as faixas, formando uma história uníssona. Isso sim foi novo no rock sinfônico.
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Sumus nos heroes temporis
Qui virtutem habent non pro se
Non voluntas habet terminum
Et in nobis timor non, non est
Et in nobis timor non est
Fomos heróis de tempo
Aqueles que não podem se livrar da virtude
Não há fronteira para a vontade
E o medo não está em nós, não está
Não há medo em nós
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Quer conferir? Vá até o site oficial http://www.magnianimiviri.com/ e navegue pelos vídeos. A página ainda permite que você ouça o álbum na íntegra. Você ainda pode baixá-lo para o seu computador clicando aqui.
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