“Aqueles que subordinam a arte a uma agenda política contemporânea são tão culpados de propaganda e rigidez literal como qualquer pregador vitoriano ou burocrata stalinista”
Camille Paglia
[dropcap ]A[/dropcap] Arteria é o nosso acervo imaterial e quase akashico de momentos contemplativos onde a Arte e as musas visitam nossos encontros e eventos. Cristalizamos nos videos e nas fotografias as fractais como uma forma de memória, de lembrança e certamente de inspiração. Desvelar tais imagens e emanar para outros afins através da vastidão territorial os sonhos que cristalizamos é o que transmitimos na Arteria, breve trocadilho com artéria por onde corre o Sangue.
Nossas criações e eventos acreditam no poder da ARTE e no presente que ela nos oferece despertando a sensibilidade e a sensorialidade. Nossos eventos ramificam incontáveis artistas e enraízam a presença de suas criações no imaginário de nossa audiência através de videos e registros fotográficos; eventualmente registros poéticos também despontam e enunciam certa metafísica. A arte investiga a relação do humano com a natureza e o universo dando conta das infinitas refrações da consciência, das aspirações e conquistas humanas. Principalmente a arte de tons mais graves e menos palátaveis as massas, sua densidade reune inúmeras camadas multidisciplinares e transmidiaticas que tornam impossível (ou no mínimo pueríl) homogenizar seu esplendor sobre algum rótulo vulgar tal como subcultura, subvertente e subgênero.
Infelizmente a maior parte do atual discurso contemporâneo do alternativo e underground brasileiro (reflexo das academias) só enxerga sociedade e socialidades (leia politicagens). Priorizando rótulos ao invés de conteúdos, enfatizando um falho corretismo político (e até um corporativismo risível), sacrificando o amor ao gênero criativo do nosso segmento em nome de alguma coisa vã tal como a popularidade. Evidenciando o está em evidência porque é meu amigo, assim o vocalista não precisa saber cantar, a bailarina não precisa saber dançar afirmando a subculturíce que assombra o nosso contexto – e o descaso e despreparo de muitos que compensam tal ato com o radicalismo, a posse da verdade, a distribuição de vips. E despejam como uma salada ou confusa timeline informações sem qualquer formação e que não deixam nenhum legado comprovável.
Desnecessário informar que somos contra tal postura, mais do que isso oferecemos nosso trabalho registrado neste portal e em outras plataformas como discurso e expressão válida daquilo que somos, pensamos e agimos. A considerarmos a ampla audiência que nos apoia e se tornam pilares vivos desta grande obra – podemos dizer sem medo que o sucesso é nossa única possibilidade, sempre.
Enfim, trabalhamos com artes e principalmente com artistas e artesãos que alinhavam o real e o ideal, usam e falam aos sentidos de todos que contemplam sua criação – independentemente de onde quer que tenha vindo. Valorizamos arte e não socialidades e nichos. A seguir vocês conhecem nosso “Sangue” que pulsa e alimenta nossa REDE VAMP e por extensão nossos parceiros e aliados em diversas frentes e campos.
“A arte é um casamento entre o ideal e o real. A criação artística é um ramo do artesanato. Os artistas são artesãos, mais próximos dos carpinteiros e dos soldadores do que dos intelectuais e dos acadêmicos, com a sua empolada retórica autorreferencial. A arte usa os sentidos e fala aos sentidos. Afunda as suas raízes no mundo físico tangível.”
Camille Paglia
