Styria: O filme marca o retorno da vampira Carmilla!

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Styria: O filme marca o retorno da vampira Carmilla!

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Enfim, uma nova trama com uma vampira  a frente da história. Inspirada em Carmilla de Sheridan Le Fannu (quem lembra do nosso evento Carmilla, A noite Vamp?) só que ambientada no ano de 1986. Aliás, este post pode ser lido junto com a entrevista exclusiva que fizemos com o seu diretor há algum tempo.

A trama narra a história de Lara Hill (Eleanor Tomlinson) uma jovem de 16 anos que acompanha seu pai, que é um historiador (interpretado por Stephen Rea, que já fez o vampiro Santiago no filme Entrevista com o Vampiro) para um misterioso castelo abandonado além da cortina de ferro.

Lá perto, acontece um acidente de carro e uma jovem chamada “Carmilla” (interpretada por Julia Pietrucha) acaba sendo a única sobrevivente e irá ter que ficar com a dupla… como era de se imaginar Carmilla e Lara iniciarão um relacionamento bastante tóxico – e quando Carmilla virá a desaparecer, as feridas psicológicas de Lara se abrirão e se transformarão num verdadeiro pesadelo para todos os moradores da região da Styria (aliás, uma terra bastante fecunda para a temática Vamp em todas as eras)

A obra conta com um site oficial bem completo e a direção é de Mauricio Chernovetzky e Mark Devendorf. Inclusive entrevistamos o Mauricio Chernovetzky em 2014.

 

A Maldição de Styria na arte de Santiago Caruso
A Maldição de Styria na arte de Santiago Caruso

 

Atualizado em 02.04.2015 Provavelmente enquadramos Styria como o melhor filme de vampiros da década. A atmosfera mantêm um lirismo ímpar e pouco a pouco vai se tornando mais e mais sufocante. Atributo herdado do romance de Sheridan Le Fannu e ainda da fonte original que foi o poema Christabel – o sufocamento e o emudecimento da protagonista vai se desenrolando gradativamente.

Seja na relação de segredos e histórias de vida ocultas pelo pai da protagonista, sobre sua mãe. Ou ainda na do asqueroso general que desconhece o pudor e trata a todos como meros objetos – incluindo as mulheres da trama. Fato, este sufocamento é bem interessante se visto pela perspectiva do espírito da ausência, apresentado neste conteúdo em video exclusivo na figura de Lilith.

Um daqueles filmes que você chega nos últimos instantes sentindo mal e depois precisa de um tempinho ainda para se recuperar da experiência. Os personagens crescem em densidade instante a instante e a vampira Carmilla se revela mais como um pesadelo do que propriamente a sedutora interpretada por Ingrid Pitt. Mas um pesadelo bem real.

Algumas cenas são marcantes como as do suicídios das jovens e outras passagens escuras através da velha mansão onde boa parte da história se passa. A ilustração do chileno Santiago Caruso para o mural que é o tema da ida do pai e da filha para aquela região desolada do sul da Austria nos anos oitenta é um exemplo da arte obscura contemporânea.Inclusive entrevistamos o diretor do filme Mauricio Chernovetzky em 2014.

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