Mestre das Poções, Vampiros Reais e uma entrevista descontraída
Boa cerveja combina com papo descontraído, amigos, amigas e aquele charme muito especial. Logo depois de Carmilla Noite de Gala Sombria, o mestre cervejeiro artesanal André Balparda, da Mestre das Poções, nos visitou na Vamp Tower para saber um pouco mais da Comunidade Vamp do Brasil que havia conhecido naquela noite especial de festejos. Lá ele conversou e interagiu com Vamps, simpatizantes e pessoas afins fantásticas – muitas perguntas passaram a lhe assombrar a mente no bom sentido e ao longo dessa entrevista Lord A esclarece mais sobre a história, costumes, o rito histórico e inédito celebrado naquela noite.
É sempre interessante apresentar aquilo que fazemos e curtimos para pessoas afins de diferentes formações e cenários culturais ou espirituais… pois sempre aprendemos ou reconhecemos princípios que também vivemos sob diferentes expressões e posicionamentos. Este é o charme dessa agradável entrevista que lhes oferecemos hoje.
Nos primeiros anos do século 21 as pessoas eram muito exageradas na internet e abrasileiravam termos ingleses e isso resultava em expressões singulares – os caras pegavam uma sentença traduziam e desconheciam todo o sentido implícito. Não é muito diferente do que fã de darkwave ou gothic rock que vive de pregar a “verdade…verdade mesmo” segundo ele próprio e sua evidente personalidade limítrofe – que desconhece o posicionamento da maior parte das letras das bandas que curte, veste nas camisetas e carrega nos patches. Uma das mais utilizadas era o “vampiro real” ou “vampirismo real” geralmente empregada com um tom de “truezismo” para lá de caricato e exagerado por pessoas que no máximo hoje seriam nomeadas como parasitas por tanto “fait la moral” e atitudes como “beteé de las idées”. Para quem vivia o contexto e sabia das coisas o que eles se referenciavam era outra coisa. Era mais divertido ser espirituoso com tais pessoas do que ensinar ou dar aula de moral, afinal apenas se aprende algo quando disposto a escutar.
Quem me acompanha há muito tempo sabe que sempre brinquei com a expressão “Vampiro Real” como se esta fosse ligada a uma realeza ou monarquia oculta e reservada há poucos – eu já sabia disso há tempos. De fato, funciona mais ou menos assim mesmo, é uma investidura e título hierárquico que você pode conquistas como uma posição de liderança e feitos notáveis de grande entrega e abnegação a vida pessoal. Não é e tampouco está disponível para todos, principalmente se for em uma dinastia bem fundamentada e com quase cinquenta anos de história vivida. Neste ponto temos algo muito mais relevante que alguma pessoa que escolha se nomear com um título ou inventar um conselho de um, reunir uns camaradas e tal. Aliás qualquer um também pode se nomear papa e há até formulários para isso em outras vias mágickas. Mas quem trilha um caminho pré-moderno e perene sabe que apenas se nomear algo não adianta e dificilmente concede o devido lastro. Tradição enquanto algo perene é coisa séria e não difere do sacerdócio em espiritualidades e demais religiões organizadas e tradicionais. Não escolhi e tampouco me nomeei como REI, fui investido e nomeado pela grande matriarca da Dinastia Sahjaza e toda sua egrégora por meu trabalho, afinidade e entrega ao desenvolvimento das pessoas e da nossa comunidade local – e também a internacional – em todos os sentidos. O tema das monarquias vampyricas serão desenvolvidos apropriadamente em novas publicações, pois agora há um sentido verdadeiro para isso.
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