Inkubus Sukkubus: Entrevista Exclusiva!
Aproveitamos este tempinho da sua agitada agenda e dos inúmeros compromissos que envolvem o lançamento de um álbum e uma grandiosa tour, para levarmos um papo com Tony e Candia e trazermos para vocês um pouco mais da trajetória da banda, histórias de bastidores, boas memórias e desvendarmos um pouco mais sobre o misterioso
Dizem que os Inkubus e Sukubus do cristianismo foram invenções para nomearem Faunos e Ninfas… Aliás, como foi que vocês escolheram este nome para a banda?
Inkubus Sukkubus:Nós procurávamos algo que fosse levemente atrevido e rebelde, ficamos fascinados pela totalidade da mitologia associada aos Incubus e Succubus e como tudo isso se associava ao vampirismo e a sexualidade.
O que podemos esperar no Love Poltergeist?Quais suas canções favoritas?
Inkubus Sukkubus:Neste album usamos bastante a chamada escala Flamenca, o que oferece ao álbum um sabor mais exótico, embora tenhamos utilizado também a escala céltica há um pouco menos dela neste álbum do que nos anteriores. Também viemos a trabalhar muito mais o background vocal masculino em Love Poltergeist do que nos álbuns anteriores. Pensamos que assim o álbum tenha alcançado uma sonorídade maior e mais teatral.
Na sua opinião quais são os seus albuns favoritos do I.S, aqueles que os novos ouvintes deveriam conhecer primeiro?
Inkubus Sukkubus:Muitos dos nossos primeiros álbuns foram gravados usando uma tecnologia que não é mais utilizada atualmente, isso é muito claro no álbum Wytches, ele contêm muitas das canções que realmente marcaram o nosso começo, algumas são até anteriores a tudo isso. O álbum soa um pouco diferente daquilo que fazemos hoje, mas é um bom exemplo para as pessoas saberem de onde viemos. Outro álbum é o Vampyre Erotica que foi gravado de maneira barata em estúdio de apenas oito canais e ele contêm nossas canções mais populares – e é considerado por muitos como o nosso primeiro álbum de sucesso.
Criticar o “igrejismo” em músicas como Church of Madness já causou problemas ou situações complicadas para a banda?
Inkubus Sukkubus:Sim já tivemos alguns problemas, nós acreditamos em liberdade religiosa para todos, mas não a empregariamos para aqueles que usam a religião como uma desculpa para dominar e oprimir outras pessoas.
Ainda hoje entre os pagãos há um certo temor ao se abordar a temática da “Deusa Negra”? Como vocês a sentem e a interpretam – é uma das minhas músicas favoritas.
Inkubus Sukkubus:A Deusa Negra é o aspecto da divindade feminina que é um pouco menos popular do que a tradicional imagem da deusa-mãe pagã. Nós acreditamos que é essencial estar ciente desse “lado negro”, a fim de não só compreender a deusa, a natureza e o universo, mas também a espécie humana.
No Brasil Wytches, Hearth of Lilith, PaganBorn são grandes hinos em nossas pistas – vocês teriam historias de bastidores ou curiosidades sobre estas músicas para nos contarem?
Inkubus Sukkubus:Não muitas, Wytches foi originalmente escrita e gravada usando um teclado infantil e muitos outras pessoas com quem a tocamos geralmente comentavam que ela soava como algo muito “Disneylandia”. Já PaganBorn foi uma das duas canções que iniciaram a banda e foi a primeira canção que gravamos em estúdio. Hearth of Lilith veio muito tempo depois e foi somente uma daquelas que eu pude compôr a música e todas as palavras da letra. Candia escreveu as letras das outras duas e eu vim a compor as músicas.
Nestes 25 anos encantando todos nós com sua música – como vocês observam o desenvolvimento do paganismo na Inglaterra? Conhecem algo sobre a cena Brasileira?
Inkubus Sukkubus:Nos últimos vinte e cinco anos o Paganismo na Inglaterra deixou de ser algo pequeno, secreto e um fenômeno underground para se tornar um grandioso movimento religioso aberto e acessível a possivelmente milhões de integrantes. Infelizmente sabemos muito pouco do paganismo no Brasil.
Desde a época do livro do Gordon Melton, no Brasil, cultivamos a visão do I.S como uma banda Bruxa, pagã e com uma música empoderada por rituais e encantos – como é o envolvimento e os laços de vocês com o paganismo contemporâneo?
Inkubus Sukkubus:Nós integramos um coven por cerca de dois anos, isso foi há 23 anos atrás, mas sentimos que podemos alcançar e fazer muito mais pelo movimento Pagão ao seguirmos livres e assim estabelecemos nossa própria visão de paganismo.
Há muitos “Vamps” através das letras de suas canções, quais são suas obras favoritas sobre Vamps na Cultura Pop e na literatura fantástica de todos os tempos?
Inkubus Sukkubus:Nosso vampiro favorito é o Conde Drácula interpretado por Christopher Lee, para nós ele é o vampiro supremo!Somos muito influenciados pelos antigos filmes de horror da Hammer.
Como anda o projeto paralelo Vampire Division?As primeiras músicas foram promissoras, tem novidades a caminho?
Inkubus Sukkubus:Infelizmente não tenho tído tempo livre para poder me dedicar as apresentações do Vampire Division ao vivo. Ocasionalmente eu escrevo e gravo algumas canções, em breve as lançarei para download gratuíto e então começarei a gravar um novo álbum para 2015.
Quais suas bandas favoritas, aquelas que vocês gostam de escutarem nas horas de folga?
Inkubus Sukkubus:Costumamos escutar bastante Nosferatu, nos anos noventa pudemos nos apresentar em diversos eventos Vamps em Paris, Londres, Nova Iorque e Nova Orleans. A cena parece que ficou meio morta depois desta época.Mas nós esperamos que ela se reviva em breve!
Ouvimos falar que há chances de termos um show do Inkubus Sukkubus em São Paulo ainda em 2014, já há algo mais definido sobre isso e que vocês possam contar?
Inkubus Sukkubus:Ainda sabemos pouco a respeito, o lançamento do novo álbum está agitando bastante nossa agenda – mas estamos no aguarde e negociando com os promotores daí, não sabemos ainda onde será o show – ainda demora um pouquinho…
Deixem uma mensagem para os fãs brasileiros!
Inkubus Sukkubus:Agradecemos a todo o apoio, suporte e interesse por nossos trabalho e esperamos nos apresentar aí no Brasil assim que pudermos.
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