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Frater Goya e Lord A – entrevista exclusiva

Frater Goya na Rede Vamp: Uma entrevista exclusiva com Lord A:.! Nesta edição entrevistamos Anderson Rosa, Ocultista, Escritor e músico mais conhecido como Frater Goya. Ele é o autor de Tarô O Templo Vivente e muitas outras obras seminais deste contexto. Autor e Professor do Curso Proibido do Tarô de Thot e todas essas palavras nesta descrição ainda são poucas para ilustrar a importância de Goya e sua obra no ocultismo brasileiro. Entre muitos temas nesta entrevista você testemunhará um dos retratos mais justos sobre o grande Aleister Crowley e muitos temas fantásticos…

FRATER GOYA E LORD A – ENTREVISTA EXCLUSIVA

O nome Frater Goya não é oriundo do pintor (embora eu goste muito do F. Goya e de suas obras e meu blog pessoal leva o nome de uma obra dele). Mas veio das minhas poesias. Eu sempre escrevi muita poesia e elas lembravam muito o material do Ian Curtis do Joy Division, e um amigo me apelidou na época de Joy Anderson. Quando publiquei minhas poesias naquele período, eu queria assinar como Joy Anderson, mas o termo alegre poderia levar a interpretações erradas, e busquei uma variação. Na ocasião eu estudava esperanto e levei o termo pra essa língua, que ficava como “?ojo” ou “?oja”. Mas na tipografia em português, não temos o acento sobre a consoante, então ficaria “Goja”, que também ficaria esquisito. Daí eu me lembrei que em hebraico, o J tem o mesmo valor fonético que o I e o Y, então tirei o acento da consoante e substitui o J pelo Y, e ficou Goya, nome que uso desde essa época. Tenho ainda outros motos, mas estes são utilizados apenas em alguns grupos e operações, e não são expostos ao público.

Oferecer acesso e visões com fontes privilegiadas e muitas vezes exclusivas é uma rica tradição da REDE VAMP desde seu início em 2003. Nesta entrevista vocês poderão conhecer um pouco mais sobre o Frater Goya e sua obra além de um bate-papo sobre muitos temas apreciados por vocês ligado ao ocultismo e o que por comodidade nomeamos como magia. Oferecer estes conteúdos para vocês é um prazer, mas se vocês tem sede de ainda mais ou mesmo de legendas e traduções em nossos novíssimos conteúdos, apoiem nosso Campus Strigoi!

FRATER GOYA E LORD A – ENTREVISTA EXCLUSIVA

Frater Goya e Lord A

Na minha vida profana me chamo Anderson Rosa, sou Funcionário Público do Poder Executivo Estadual, e estudo Magia e Ocultismo desde os meus 9 anos de idade (o ano era 1979 e portanto, atualmente eu vivo e estudo Magia e Ocultimo há 41 anos), quando li a biografia de Papus que li numa antiga revista planeta que meu pai comprou para mim e um sebo. Ao terminar as últimas palavras daquela entrevista, eu entendi que era o caminho que queria para minha vida e desde então, foi o caminho que eu trilhei. Uma vez em conversa com o Frater Thor (Euclydes Lacerda de Almeida), ele me disse que ali foi o momento em que descobri a minha Verdadeira Vontade. Cabe dizer aqui que eu nunca havia pensado nessa perspectiva, mas analisando em retrospecto, isso faz muito sentido. A minha jornada iniciática passou por várias escolas desde então: Escola dos Magos, a gnose do 4ºCaminho, espiritismo, maçonaria mista no rito francês moderno, AMORC.

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De 1979 a 1986 em especial eu li tudo que havia na bibliografia esotérica nacional, principalmente da editora “O Pensamento” que era a editora responsável pela maior parte do material existente em língua portuguesa. Depois fui lendo livros em espanhol e inglês, e sempre fui sonhando em fazer parte dos grupos que esses livros descreviam, e por isso fui buscando essas escolas que citei acima, tentando encontrar uma versão atual daqueles grupos. No entanto foi com muito pesar que reconheci que essas descrições eram versões romantizadas ou que não existiam mais, pelo menos nos grupos que participei.
Nesse meio tempo, li em vários lugares material falando de uma ordem chamada “Golden Dawn”, e que seu material havia sido perdido. Uma delas era uma reportagem do Paulo Coelho sobre o Ritual de Abramelin numa revista Planeta (de novo essa revista!) eu reproduzi anos depois o artigo na página do CIH e além dessa referência, um livro sobre “Invisibilidade” da Editora Hemus também citava o grupo e dizia que havia um livro que publicava o material da Ordem. Vale comentar que estamos falando numa época pré-internet, então você dependia de livros e em especial de livros importados por catálogo ou por algum amigo que se dispusesse a procurar por eles numa viagem ao exterior. Então começou uma busca sobre a Golden Dawn, Crowley e seus correlatos e em especial, pelo “Ritual da Magia Sagrada de Abramelin, o Mago”, que consegui em espanhol, traduzido da versão de Mathers, em 1990. Em 1993, uma amiga que foi ao México conseguiu me trazer os 4 volumes do “Golden Dawn” do Regardie e ali eu encontrei o grupo que imaginava ao ler os livros da minha juventude. Na introdução o Regardie dizia que tinha a esperança de que aquele livro auxiliasse os buscadores a tentar reviver o que foi a Golden Dawn e a refazer o material. Num artigo sobre a fundação do CIH eu comento a respeito.

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O que veio depois é a realização do Ritual da Magia Sagrada de Abramelin, o Mago, em 1996, sob a orientação de meu tutor especificamente para este assunto, Frater Alkadir, que também havia realizado o ritual anos antes e a criação do CIH em 1997, conforme conto no artigo.
O nome Frater Goya não é oriundo do pintor (embora eu goste muito do F. Goya e de suas obras e meu blog pessoal leva o nome de uma obra dele. Mas veio das minhas poesias. Eu sempre escrevi muita poesia e elas lembravam muito o material do Ian Curtis do Joy Division, e um amigo me apelidou na época de Joy Anderson. Quando publiquei minhas poesias naquele período, eu queria assinar como Joy Anderson, mas o termo alegre poderia levar a interpretações erradas, e busquei uma variação. Na ocasião eu estudava esperanto e levei o termo pra essa língua, que ficava como “?ojo” ou “?oja”. Mas na tipografia em português, não temos o acento sobre a consoante, então ficaria “Goja”, que também ficaria esquisito. Daí eu me lembrei que em hebraico, o J tem o mesmo valor fonético que o I e o Y, então tirei o acento da consoante e substitui o J pelo Y, e ficou Goya, nome que uso desde essa época. Tenho ainda outros motos, mas estes são utilizados apenas em alguns grupos e operações, e não são expostos ao público.

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