Século X [900 á 1001]

 
     
 

 
     
 
TEXTOS RECOMENDADOS SOBRE O PERÍODO:

Através do Espelho Negro (site Vampyrismo.org)
Um breve Olhar Imortal (site Vampyrismo.org)
O Paganismo & o Vampyrico (site Vampyrismo.org)
Bibliografia do (site Vampyrismo.Org)
– Livros de pesquisa Recomendados
(rede vamp)

TEXTOS INTRODUTÓRIOS SOBRE VAMPYRISMO:
Primeira Visita (site Vampyrismo.org)
Textos Recomendados (site Vampyrismo.org)

 

 


"(…)No passado distante Strigoi era um dos muitos ritos/cultos pagãos e politeístas geográficos de fertilidade da terra e baseado em processos extáticos e nos mitos da caçada selvagem do leste-europeu – que eram genéricamente denominados como Uppyr pelos povos do norte-da-rússia no século X e posteriormente pelos eslavos e restante do continente europeu do século XII(circa) em diante.Note que o Strigoi "moderno" não constitui nenhum tipo de sequenciamento ou descendência linear de práticas – e nem mesmo aparência – o Strigoi do final da idade das trevas, clarificamos esta questão ao longo deste texto.

Tais agrupamentos geográficos incluiam como Uppyr: Lamias, Vrykloakas, Vurdolaks, Berserkers, Ulfheadjjars, Russaliles, Russalkas, Taltos e muitos outros que serviram depois do século XV e mais especificamente no séculos XVII para serem enquadrados como "tipos de vampiros" por Leo Allatius e outros.Embora tanta referência a séculos (e as letrinhas que "X" e "V"usadas para representa-los) temos uma informação realmente importante para acrescentar neste momento:Os cultos/ritos de fertilidade da terra citados no começo deste parágrafo já não existiam mais no final do século XII, a maior parte deles se extinguiram pela morte natural de seus membros e perdas de suas tradições orais,, conversões ao catolicismo e sincretismo de seus totens e deuses com a primeira geração de santos católicos; ausência de fundos monetários nas terras dos integrantes destes cultos para a manutenção das oferendas e práticas, todos dependiam economicamente da venda e trocas de seus produtos manufaturados com as cidades; isso ainda sem falar que eram cultos locais ou familiares com numéricamente poucos integrantes(se comparados as cidades da época e os exércitos locais) – sintetizando, não deu tempo da "inquisição" pegar eles e mesmo "politicamente" seus poucos números representavam algum perigo real ao poder monarquista e papal.(…)" Leia na íntegra aqui…

 

 


"(…)O principal argumento do Uppyr como o "vampiro folclórico" baseava-se numa tradução distorcida de uma nota de rodapé em um livro dos salmos feita para um príncipe do norte-da-russia no século X.Naquele tempo o termo "Uppyr" era usado metafóricamente de forma ofensiva para "não-batizados ou não-convertidos" ao catolicismo, para os habitantes das fazendas e moradas distantes dos centros urbanos que chamariamos de "pagãos" ou ainda "do mato" – eu gosto do adjetivo "barbárico" – nos dias de hoje.

Com o passar dos séculos o termo Uppyr, entrou no francês e no inglês mediano e como "Vamp" para designar "avant" ou o couro da parte da frente dos sapatos, conceitual-mente aquilo que vinha a frente o Avant-Garde que tomava a forma do passado mas a sofisticava ou remendava com elementos do presente sem descaracterizar a forma original ou perder seu senso de praticidade.Nos dias de hoje deixando um pouco de lado a forma como o termo "Vamp" é associado com femme falalles, personagens folclóricos eslavos ou ainda seus congêneres românticos e cinematográficos podemos realizar observações e novas "perspectivas interessantíssimas" sobre muitos aspectos da moderna Subcultura Vampyrica e a forma como ela se apropria ou re-significa elementos considerados "bárbaricos" ou até "atávicos" do passado remoto ou da antiguidade tribal de cada continente onde temos um foco de subcultura vampyrica.(…) Leia mais aqui…

 
 

 
   
     
 
"(…)O que temos ao falarmos de antigos cultos de fertilidade da terra no continente europeu lá no século X, são:
Como muitos dos tais cultos não possúiam registro escrito e o pouco que sobreviveu foi no folclore e no sincretismo do povo fica difícil reconstruir o que faziam. Os ditos conhecimentos revelados e seus mestres secretos, na prática além de não saberem falar os idiomas destas épocas, desconhecem a geografia sagrada destes povos e regiões e infelizmente deixam a desejar com discursos que pouco acrescentam ao factual ou a uma base mais sólida.

Perceba que por exemplo um religioso hindú nos dias de hoje, conhece e pode falar com evidente facilidade sobre estes temas se estiver disposto. Assim como um sacerdote Nagô ou ainda adeptos de um terreiro bem estabelecido e fundamentado de candomblé no Brasil.Ou ainda um monge Xintoísta no Japão. Isto se deve, entre outras coisas, ao culto initerrupto e a manutenção das identidades e padrões de culto de todos estes povos.

O pouco que temos escrito ou descrito foi realizado por cronistas e monges católicos antagônicos a todo contexto pagão. Dificilmente eles falariam bem, ou deixariam de utilizarem a estética antagônica e depreciativa a todo este tema.Quem escreve e assina, que fica para posteridade.

– Os respectivos cultos de fertilidade da terra eram pagãos.De forma bem resumida, haviam grupos politeístas e outros grupos panteístas ao longo de toda vastidão européia e asiática.Sendo de cunho pagãos e bem anteriores ao advento do catolicismo no século V como religião oficial do império romano – eles não eram adeptos de sua forma de pensar, de ver o mundo e nem de sua mitologia.Certamente, durante a idade das trevas houveram excessos variados e muita confusão e associações equivocadas com elementos inimigos do simbolismo católico – como satã ou o diabo. Porém esta é uma excessão ao contexto pagão.

– Não havia unidade ou governo único entre estes cultos.A esta altura, eram instituições tribais ou familiares de uma determinada região.Não havendo nenhum governo e nenhuma deídade única a reinar sobre todos eles.E muito menos estavam a serviço da deídade antagonista do monoteísmo ou coisa que o valha.Inclusive o monoteísmo era tratado com bastante desdém ou descaso por tais agrupamentos pelo que narra a própria história.

– Os antigos cultos de fertilidade da terra eram baseados em processos extáticos.Tudo era baseado em uma fundamentação local e perdida, encontrada apenas como "causos" e em "fragmentos" por historiadores do século XX em diante em documentos católicos inquisitoriais; Alguns cultos utilizavam de beberragens e enteógenos, outros de danças circulares, outros de música com flautas e tambores – alguns de todos estes elementos misturados.

O que vale entender é que no perído entre os séculos X e XII eles estavam em extinção e já se restrigiam apenas a familias ou grupos de fazendeiros de uma determinada região específica.Em determinadas épocas do ano, seus integrantes entravam ritualisticamente em estado de êxtase…*Note que hoje no século XXI a Subcultura Vampyrica não utiliza e nem serve de apologia para o uso de enteógenos ou substancias quimicas.

– O que era denominado como "uppyr" era termo genérico para os integrantes destes cultos da região do norte da Rússia no século X e posteriormente o termo desceu entre os Eslavos, sendo utilizado ao longo do Leste Europeu
– para o mesmo sentido de integrantes destes cultos pagãos.O sentido depreciativo existia apenas para católicos das cidades.

Os nomes destes cultos variavam de região para região e curiósamente – tudo aquilo que foi associado a vampirico dentro dos conceitos que temos nos dias de hoje, e até mesmo batizados vulgarmente como "tipos de vampiros" na dita literatura especializada do meio – levavam o nome de antigos cultos de fertilidade da terra. Sendo assim temos: Strigoi, Vyrkloakas, Taltos, Volkhers, Berserkers, Ulfheadjars, Russalliles, Russalkas, Mazzeris, Calüsaris – estes apenas no continente europeu.

A partir do século XVII o mesmo processo de anacronismo e generalização foi extendido a outros continentes e povos.Ou seja, não temos "tipos de vampiros" como as leituras convencionais tentam impôr. O que temos são comprovadamente são cultos de fertilidade da terra e deídades pagãs, rotuladas genéricamente e anacrônicamente pelo monoteísmo como "vampiros" – derivando simbólicamente do termo "uppyr".(…)"

 
   
 
TEXTOS COMPLEMENTARES & CONVERGENTES:
 
     
 
espelho negro
 
     
 
 

 
 
NOTAS: Esta cronologia surgiu como uma curiosidade para agregar alguns dos eventos mais representativos de uma história vampírica e posteriromente a cena vampyrica; Esta é uma obra aberta em constante acréscimo de informações e fontes, será um prazer contar com a colaboração dos visitantes para a inserção de mais informações, contatos podem ser feitos exclusivamente pelos comments abaixo e o assunto deve ser preenchido como cronologia, e por gentileza citem a fonte ou autor das informações enviadas, do contrário será desconsiderado.

*** Esta é uma cronologia da utilização do termo "Vampírico" desde sua aparição ao norte da Rússia no século X, sua migração para os eslavos, suas reinterpretações e usos anacrônicos e generalizantes do século XV em diante – que virá até a Subcultura Vampyrica Contemporânea.Note que em nenhum momento existe qualquer forma de continuídade ou de sequenciamento linear entre os períodos históricos que este estudo abrange.Se você é um "Vamp" hoje em dia, você não é nenhum tipo de sequenciamento de algum habitante dos campos da Rússia do século X ou afins nos dias de hoje.Respeite a sí e aos padrões culturais da época em que vive, isso facilita consideravelmente sua vida e a de todos nós..

*Todas as informações postadas aqui provêm de fontes reais, obras literárias ou websites e são creditadas aos seus respectivos autores, a veracidade das mesmas são da responsabilidade dos respectivos autores

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