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As Trevas em Trevisan

[dropcap ]C[/dropcap]onheci a professora Rita Bordoni em sua participação na segunda edição do Sarau Mistérios da Meia Noite na Livraria Cultural. Em seguida ela convidou a mim e a autora Giulia Moon para uma palestra na escola onde ela trabalhava, o terma era o romantismo e a literatura fantástica. O universo opera com sincronicidade e assim nesta data acabamos celebrando a primeira edição do #World Dracula Day, falaremos desta data no video no final do artigo. Agora aproveito a oportunidade e apresento seu livro: As trevas em Trevisan: Por uma releitura do mito vampírico | Novas Edições Acadêmicas

As Trevas em Trevisan: O objetivo desse trabalho é, por meio de um método comparativo, realizar a análise crítica do corpus – O vampiro de Curitiba, de Dalton Trevisan, que buscará responder a uma questão nuclear: como Dalton Trevisan reconstrói literariamente um dos mitos ancestrais da cultura humana – o mito do vampiro? Para responder a essa problemática, lançamos três hipóteses:

1-O mito do vampiro é desmistificado parodicamente, revelando a sua face bifronte: a de herói e a de vítima;

2-A desmistificação se faz por meio do esvaziamento tanto de categorias da narrativa, como as do herói e do narrador, quanto do discurso, na fronteira entre o literário e o não-literário;

3-A desmistificação do mito do vampiro gera um efeito de crítica social em termos da degeneração da vida nos centros urbanos. A análise do livro à luz do conceito de paródia de Bakhtin (1998) e Hutcheon (1985), levou-nos à conclusão de que o autor retira a aura do vampiro mítico, dessacralizando-o por meio do canibalismo amoroso e da morte, fazendo do desejo sexual a sua via crucis. Na sua trajetória por Curitiba, acaba por configurá-la alegoricamente como um Hades urbano, numa atitude crítica a valores sociais e a padrões literários. Compre o seu, aqui!!!

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