Adeus Cristopher Lee, o maior dracula de todos os tempos

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Adeus Cristopher Lee, o maior dracula de todos os tempos

“Nesta quinta-feira 11 de Junho de 2015 a eternidade abraça Sir Cristopher Lee (embora as fontes digam que a passagem já haveria acontecido há alguns dias) ao meu ver o maior intérprete de Drácula de todos os tempos. Era o seu olhar e o seu rosto, potente quimera que ao interpretar o conde assombravam minha infância. De olhar petrificante, um descendente das górgonas quem sabe. Sua interpretação era sufocante e emprestava ao principe das trevas o tom certo de um majestoso regente. Quantas vezes em incontáveis sessões de fotos não fui influenciado ou inspirado por ele, assim como todo escritor assume uma divida eterna com todos os autores que leu um dia. Foram noventa e três anos de vida muito bem vividos, além de incontáveis atuações marcantes como Drácula, Rasputin, Saruman, Dookan, Dentista (Pai de Willy Wonka) e chefe dos pescadores em Darkshadows – ele ainda interpretou a canção The Magic of Wizard´s Dream ao lado da banda Raphsody. Há alguns anos atrás ele participou da celebração da campanha Dia dos Vampiros realizada na Eslovênia durante os festejos do Festival de cinema fantástico Grossman ao lado de Liz Vamp e Zé do Caixão.” Lord A:.

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Abaixo compartilho um artigo sobre a passagem de Sir Cristopher Lee publicada por Erico Borgo no site Omelete:

Christopher Lee, ator conhecido como Drácula nas produções da Hammer e Saruman de Os Senhor dos Anéis, morreu no domingo (7), aos 93 anos, segundo o jornal The Telegraph.

Nascido em 27 de maio de 1922, Christopher Frank Carandini Lee começou sua carreira no teatro, desde cedo dedicando-se a papéis de malfeitores. Seu primeiro personagem foi Rumpelstiltskin, antagonista do conto homônimo dos Irmãos Grimm.

Formado em literatura clássica, Lee perseguiu seu interesse na atuação até que se voluntariou para lutar contra os soviéticos na Guerra de Inverno, do lado dos finlandeses, em 1939. Na sequência, serviu como oficial de inteligência para os britânicos na Força Aérea Real durante a Segunda Guerra Mundial.

Com o fim da guerra, o ator pode dedicar-se à sua carreira. Em sua primeira década como profissional, não teve papeis de destaque, mas atuou em cerca de 30 produções. Sua sorte começou a mudar quando assinou contrato com a nascenteHammer Films, empresa que se tornaria sinônimo de filmes de horror pelas próximas duas décadas. O primeiro filme do gênero da Hammer, A Maldição de Frankenstein (1957), tinha Lee como o monstro formado de partes de corpos humanos. Mas foi como outra criatura famosa que o ator destacou-se e é lembrado até hoje: Drácula. Na companhia, o senhor dos vampiros foi vivido por Lee em um filme de 1958, depois em 1965, 1968, 1969 e 1970 – todos sucessos comerciais. Outras duas produções, que tentavam modernizar o mito, não tiveram sucesso.

Durante esse ciclo, Lee interpretou o monge louco Rasputin, participou de A Múmia, e realizou alguns filmes de Sherlock Holmes – inclusive como o detetive. A seguir, continuou vivendo papeis fortes e de vilões em filmes como a série Fu Manchu (com maquiagem oriental), uma versão de O Médico e o Monstro e diversos filmes de terror menores – incluindo um retorno, agora no cinema alemão, como Drácula.

Em 1973, Lee interpretou o antagonista de um de seus filmes favoritos, O Homem de Palha ,longa-metragem que o diretor do original, Robin Hardy, está reinventando com o ator novamente no centro da trama. Na mesma década, também viveu um dos mais antológicos vilões de James Bond , Francisco Scaramanga, o Homem da Pistola de Ouro.

Nos últimos 15 anos, Lee foi apresentado a toda uma nova geração, ao interpretar vilões em duas importantes franquias. Em O Senhor dos Anéis viveu o mago Saruman. Em Star Wars , foi o sith Conde Dookan. Também teve destaque em filmes de Tim Burton como A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, A Fantástica Fábrica de Chocolate e Sombras da Noite, além de ter narrado e dublado outros, como Sweeney Todd, Alice e A Noiva-Cadáver.

Além do prolífico trabalho como ator, que soma mais de 200 produções, Lee também participou de álbuns musicais, como narrador de discos conceituais da Rhapsody of Fire (com a qual também cantou em “The Magic of the Wizard Dreams”) e com a banda de heavy metal Manowar.

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