The Witch: A Bruxa promete suspense cult e um drama de terror

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The Witch: A Bruxa promete suspense cult e um drama de terror

A leitura deste artigo combina com o sabor de REDIVIVO Vinho tinto Vampyrico
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Banidos da plantação onde viviam depois de um julgamento, os puritanos William (Ralph Ineson) e Katherine (Kate Dickie) partem em direção ao interior inóspito da região levando seus filhos e poucos pertences. A clareira às margens de uma floresta onde se estabelecem, porém, não demora a dar sinais de que há uma força sombria trabalhando no local, especialmente quando a filha mais velha, Thomasin (Anya Taylor-Joy), perde o bebê da família inexplicavelmente. Outros sinais vêm a seguir, envolvendo os gêmeos Mercy (Ellie Grainger) e Jonas (Lucas Dawson), além do filho do meio Caleb (Harvey Scrimshaw), determinado a ajudar seus pais durante sua provação.

[dropcap ]O[/dropcap] drama de terror THE WITCH. do diretor Roger Eggers, chegou ao Brasil e cumpre aquilo que promete oferecendo uma história de tons sombrios e dessaturados sobre uma misteriosa força que assombra uma família de puritanos na nova Inglaterra, nos EUA do século XVII. O adjetivo cirúrgico define o esmero da produção tanto no visual quanto no cuidade de criar os diálogos dos personagens se utilizando de trechos de documentos e textos da época. Outro ponto bacana é o contraste entre a claustrofóbica situação da fazenda em construção e a liberdade feral da clareira onde está situada. Luzes e fumaças de velas, uma força sobrenatural espreitando e criando uma obra de terror que irá assombrar a todos nós por muito tempo.

Nossos parceiros do REDE VAMP o cineasta Marcos de Britto (Condado Macabro) e o Daniel Pires (criador e produtor do canal Lenda Urbana) já assistiram ao filme e compartilharam algumas ideias sobre a produção com a gente.

O Daniel inclusive entrevistou o produtor do filme, o brasileiro Rodrigo Teixeira da RT Features que acredita estarmos diante de um novo filme cult e um novo clássico do gênero. Nas palavras de Daniel Pires o filme é um drama. Um belo drama de terror. Não é para as massas, algo que o próprio trailer já demonstrava de forma virtuosa.Vocês podem assistir ao video abaixo.

O cineasta Marcos de Britto do filme (e agora também do livro) Condado Macabro publicou nas redes sociais: “Como o esperado, a maioria do cinema onde vi “The VVitch” ontem resmungou.

Do alto de seus conhecimentos cinematográficos eles bradavam suas opiniões limitadas com a certeza de que haviam assistido a um filme ruim.

De quem é a culpa? Certamente não do público daquela sala, acostumado a sentar e ser guiado por uma montanha-russa de emoções diretas, proporcionada por outros filmes mais presentes naquele shopping.

A culpa é de uma distribuição que não pensa em seu público alvo. Reparem nos dois cartazes:

Witch

O primeiro, que mostra o Black Phillip, era a imagem que todos conhecíamos pelos festivais onde passava. Cartaz certeiro, provavelmente imaginado pelos realizadores da obra, que sabiam quem queriam atingir.

O segundo, que apareceu após o filme ter recebido data de estreia comercial, é uma isca para críticas ruins. Um erro que as distribuidoras insistem em cometer para levar mais público para as salas; o público errado.

Quando o público errado vai a um filme, a bilheteria do mesmo vai gradualmente diminuindo porque eles espalham suas besteiras a outros, criando uma corrente de ignorância. Começa bem, termina mal.

Já quando o público alvo comparece, a bilheteria gradualmente aumenta, ajudando um filme a ficar mais uma semana, e mais outra e mais outra…

As pessoas na sala ontem esperavam o filme do segundo cartaz. Uma pena. Eu não iria me dispor a ir a um cinema por causa dele. Eu fui pelo primeiro. E recebi exatamente o que eu estava esperando.

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As palavras do Marcos vão de encontro ao que eu sentí também quando ví os cartazes, mas o cineasta vai ainda mais longe e fala sobre alguns trechos memoráveis da obra – mas que contêm spoilers, então fica o alerta da gente.

O discurso que o personagem Caleb faz na hora da sua morte é de arrepiar. Não só pela atuação do menino, mas o conteúdo das Escrituras sendo ditas. São palavras tão fortes na busca de um amor divino, pela boca de uma criança tocada pelo diabo.

E no ato final, da amamentação do corvo, você fica chocado pelo delírio desesperado de uma mãe fervorosa que aceita o mal pra poder ver os filhos de novo. E cara… o Black Phillip é o personagem da década. O final dele é de uma força diferente do que é visto no cinema hoje. Não é reviravolta, ou revelação. É o que é. E o que é te deixa assombrado.

Nós do REDE VAMP encerramos o artigo por aqui, com as bençãos de Black Phillip que logo mais estréia algum artigo próprio em nossas páginas. Aliás se já assistiu “A Bruxa” deixa aqui nos comments suas impressões do filme…

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