DRAGÕES E IMAGINÁRIOS: PALAVRAS DE UM VAMPYRO

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DRAGÕES E IMAGINÁRIOS: PALAVRAS DE UM VAMPYRO

[UM TEXTO DE LORD A:.] Viemos a saber que nas terras da Romênia, Hungria e arredóres palavras usadas para designar estrelas cadentes e cometas são análogas a Dragões e “Anjos Caídos” – assim como Vamps e Xamãs são termos correlatos ou que designam o espírito como a raiz da matéria…e o processo extático como a via de acesso a um universo não-ordinário.Segundo autores contemporâneos como Andrew Chumbley, Nigel Jackson & Michael Howard – podemos inferir que a expressão “Anjo Caído” refere-se a deídades mais antigas e menos conhecidas; que alguns até poderiam considerar “titânicas” pelas descrições e tempo de existência de seus relatos.Mas o grande Robert Graves e outros já demonstrou efetivamente que o termo “Titã” nada mais significa do que “senhores”. Em questões de imagem e livre especulação, particularmente penso em “Deuses e Deusas” como véus que recobrem potências mais antigas e integrantes do próprio ecossistema.Muda a era, muda o governo, vem migrações e imigrações de povos e novos véus recobrem os anteriores…”Dragões” em especial me remetem ao mito de cosmogonia Pelasgo de Eurynome e Ophion – que tem paralélos e encontra fortes ressonâncias com tantos outros símbolos, imagens e “deuses e deusas” apreciados entre os Vamps.

Creio que estrelas-cadentes, cometas, dragões & “Vamps” dentro de um pensar abrangente e o menos conectado possível com o empobrecido senso-comum que perdura sobre eles – são bons representantes e fortes candidatos a ilustrarem nosso pensamento, gênio emocional, “Gãna” – análogos a espírito enquanto inspiração e singularidade – tal como a raiz das atitudes, ações, pensamentos e atos que modelam nossa realidade.Para os Nórdicos o termo – Caídos – era usado para designar o processo extático.No geral o termo que usamos como “anjo” vem do grego e do latim – dos tempos da tradução chamada vulgata – nada mais significa do que “mensageiro” – que era usado para designar desde uma “entidade” ou “inspiração súbita” (deídades pagãs, vestidas e revestidas, expatriadas ou re-interpretadas sobre outros prismas) a um mensageiro humano (tal como um funcionário dos correios hoje). Podemos incluir aí “Pedras Negras” que caíram do céu – asteróides e meteoritos…tal como a do culto de Cybele ou ainda na Caaba em Méca – dragões ou anjos caídos? Quem sabe nuvens tempestuosas como veríamos entre os Solomonaris, influências posteriores dos sacerdotes dos antigos povos Geto-Dácios posteriormente associados ao rico imaginário do Rei-Salomão que viveram no que hoje pertence as terras de Romênia e Hungria.

Por alguns anos gostava de pensar que o termo Dragão vinha do termo grego de “Olhar” – ainda gosto da idéia, embora o etimológico seja questionável – posteriormente fiquei com a idéia de serpentes mágickas (incluindo a Kundalini, cada chackra que toca transforma o olhar do observador) e também da moeda grega que sempre permanecia. Mais tarde veio a de anjos-caídos, mensageiros, deuses, deusas ou estrelas cadentes – e daqueles que eram os eleitos capazes de direcionar ou serem direcionados sob intervenção destes, todos mortos para o mundo comum da moral e do socialmente aceito – mas vivos e autênticos para aquilo que realmente vale – a forma como olhamos e como nos aproximamos diz muito do que será daquela lição que virá do imprevisivel que é a natureza – benção ou maldição – seu intento ou a forma como olha e destina atenção naquele momento, o que focaliza, o que atrai e aquilo que afasta…os aspectos da vida ou dos planetas e espíritos que se alinham alí e formam um tempero único que poderá ser recordado como algo objetivo ou não objetivo perante, sincronizar o envolvido com sua transparência pessoal em reconhecer os aspectos daquilo que carrega nos seus atos, escolhas e na vida… como isso se ramífica e o quanto custa para sí, para os outros e para a natureza mantêr tal padrão…o quanto aquilo que nutre destrói e vice-versa em cada estância da vida – e o que vai sendo perpetuado, serpentar e distante nas raízes que vão pelo sangue e se elevam ao fogo de estrelas, além de qualquer pessoalídade – uma ontológica anarquia como a imaginação e a natureza, onde a persona inexiste ao final – rei ou peão todos voltam para a caixa, e as ondas flutuante e temporárias findam mas continuam sendo oceano…

Sejam os dragões os relâmpagos de Zeus nos céus, sejam o Drakul a ser combatido ou integrado por Sabazios… a Jommungard como aquilo que o próprio Thor nunca dominará no seu jeito tempestuoso… relâmpagos de sangue a nos afastarem da unicidade e do infinito síderal que nossa mente é um espelho… a carne esta mediadora e própria resposta da parte para com o todo…dragão interior e dragão exterior…alfa e omega, Sangue infinito das letras e dos significados das palavras que se alternam indiscriminadamente de suas origens aos seus usos em cada situação…o peregrino no labirinto, dragão enrolado em sí onde as escamas vistas a cada volta desvelam… ainda sobre dragões evoco estas palavras:

“O mundo é chamado uma imaginação, pois é a ideação criativa sobre a memória recordada do universo.”Arthur Avalon, O Poder da Serpente.

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